Folha de S. Paulo


Desenvolvedora de "Angry Birds" prevê demissões e queda no lucro

Divulgação
"Angry Birds 2" foi lançado dia 30 de julho

A finlandesa Rovio, desenvolvedora do game "Angry Birds", anunciou nesta quarta-feira (26) que planeja cortar até 260 empregos, ou cerca de 37% de sua força de trabalho, e projetou queda nos lucros em 2015.

"Mudanças fundamentais são necessárias para assegurar que a Rovio tenha sucesso em suas ambições globais de ser a companhia líder em entretenimento e tendo jogos para dispositivos móveis em seu cerne", disse o presidente-executivo da Rovio, Pekka Rantala, em comunicado.

O game "Angry Birds" surgiu em 2009, para smartphones, e rapidamente se tornou um sucesso ao apostar em uma fórmula simples: arremessar os pássaros personagens por um estilingue de forma a acertar os vilões porcos. Não era preciso mais que alguns toques na tela do celular para passar de cada fase.

O sucesso fez o jogo ganhar games derivados, como parcerias com os filmes "Star Wars" e "Rio", além de um desenho na televisão. Segundo Rantala, a expansão em diversas áreas acabou comprometendo os recursos da empresa.

"O crescimento da Rovio e a ambição de explorar novas oportunidades de negócios nos últimos anos foram excepcionais. Como resultado, fizemos coisas demais. Na nossa atual condição financeira, nós devemos agora focar no que fazemos de melhor: criar grandes experiências nos games, produzir um filme incrível e levar grandes produtos aos nossos fãs", afirmou o presidente-executivo.

Apesar das possíveis demissões, a série "Angry Birds" vai ganhar um filme de animação, com previsão para estrear no ano que vem nos cinemas de todo o mundo.

No fim de julho, a empresa lançou "Angry Birds 2", a primeira sequência oficial do popular jogo de pássaros contra porcos. O game, gratuito, alcançou 50 milhões de downloads, mas não foi o suficiente para reverter o quadro financeira da empresa e evitar as demissões.

Trailer de "Angry Birds 2"


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