Folha de S. Paulo


Por vazamento, site de traições Ashley Madison é processado nos EUA

O site de relacionamentos Ashley Madison e sua companhia controladora foram processados pela corte federal da Califórnia (EUA) por um homem que afirma que a companhia falhou em proteger adequadamente as informações pessoais e financeiras de seus clientes de ladrões, dizendo que sofreu danos emocionais.

A ação legal, registrada na Corte Distrital de Los Angeles por um homem identificado como John Doe [em inglês, nome genérico, similar a "Fulano" ou "Zé Ninguém"], busca status de ação coletiva.

A ação acusa a Ashley Madison e sua controladora, Avid Life Media, que é sediada em Toronto (Canadá), de negligência e invasão de privacidade, como também responsabilidade por danos emocionais.

Ela vem na sequência da invasão do site por um grupo de hackers chamado Impact Team, que fez o download de "informações pessoais, financeiras e de identificação altamente sensíveis de 37 milhões de usuários", diz o processo.

O grupo de hackers ameaçou vazar as informações se o site não fosse fechado, e, em agosto, quando o site não atendeu a demanda, eles publicaram as "informações pessoais roubadas".

A companhia foi processada no Canadá na semana passada em uma ação coletiva que busca US$ 760 milhões em danos.


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