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Smartphone da Xiaomi tem bom custo-benefício, mas com defeitos

Divulgação
O celular Redmi 2, da Xiaomi, que foi lancado no Brasil por R$ 499
O celular Redmi 2, da Xiaomi, que foi lancado no Brasil por R$ 499

Ainda que o preço relativamente baixo de R$ 499 deixe qualquer defeito com peso menor, o Redmi 2, primeiro aparelho vendido pela Xiaomi no Brasil (com vendas iniciadas nesta terça-feira, 7), tem problemas significativos de desempenho e de acabamento.

Se o corpo plástico é bonito, a entrada do cabo USB dificulta a conexão e a desconexão; se a área frontal é bem aproveitada pela boa tela, de 4,7 polegadas, os alto-falantes são mal posicionados, ao lado da lente da câmera.

Suas capacidades fotográficas são aceitáveis, com problemas em registros com baixa iluminação, mas sua câmera frontal (para selfies) está acima da média.

O sistema, construído sobre o Android, é surpreendentemente fluido e elegante. Há semelhanças evidentes com o iOS, caso da interface do app da câmera.

A tradução para o português não é perfeita –têm alguns problemas de revisão.

Há engasgos em aplicativos como Google Maps. Um game, "Clash of Clans", simplesmente não abriu nos testes. O bom teclado que vem embarcado (SwiftKey) é pesado para sua limitada quantidade de memória (1 Gbyte).

Seu principal concorrente é o Moto E, vendido pela Motorola por R$ 539, que perde na câmera, mas tem o Android atualizado e livre de adaptações, além de bateria com maior capacidade que a do Redmi 2.


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