O Facebook lançou uma ofensiva, nesta quinta-feira (2), contra o domínio do YouTube no compartilhamento de vídeos e anunciou uma nova função que permitirá pagar os criadores de conteúdo.
Com isso, a rede social poderá oferecer 55% da receita decorrente da visualização do anúncio aos editores de vídeo. Os anúncios serão inseridos entre os clipes, e os criadores do vídeo serão remunerados de acordo com a duração deles.
O novo modelo de publicidade é parte da função "Vídeos Sugeridos", criada para recomendar clipes com base na atividade do "feed" de notícias.
Dado Ruvic - 14.ago.13/Reuters | ||
Homem usa aplicativo do Facebook no smartphone |
"Fizemos um novo teste de vídeos 'sugeridos', que permite às pessoas encontrar vídeos similares aos de que gostaram", afirmou um porta-voz da empresa.
O Facebook não revelou o valor dos anúncios de vídeo.
Para se diferenciar do YouTube, que já oferece um modelo de distribuição de recursos similar (55%/45%), o Facebook quer que os anúncios apareçam depois de se assistir a vários vídeos. Já o YouTube mostra as propagandas no começo do primeiro vídeo, assim como anúncios superpostos.
O grupo de Mark Zuckerberg também quer oferecer clipes mais personalizados. O mercado mundial da publicidade on-line é um nicho de rápido crescimento.
Segundo a empresa eMarketer, o valor gasto pelos anunciantes nesse segmento deve chegar a US$ 7,7 bilhões nos Estados Unidos este ano, contra US$ 5,81 bilhões em 2014. O YouTube espera acumular 25% desse total neste ano.