Folha de S. Paulo


Amazon critica lentidão de agência aérea dos EUA ao regulamentar drones

Divulgação/Associated Press
Drone da Amazon, empresa que planeja usar aeronaves controladas remotamente para entregas
Drone da Amazon, empresa que planeja usar aeronaves controladas remotamente para entregas

A Amazon criticou nesta terça-feira (24) durante audiência no Senado americano o que chamou de "falta de ímpeto" da FAA (agência que regula a aviação nos EUA) para regulamentar o uso de aeronaves não tripuladas, os drones.

A reclamação de Paul Misener, vice-presidente sobre políticas públicas globais da companhia americana, foi feita a membros do subcomitê da Casa acerca de aviação após o anúncio da liberação de entregas de compras usando tais veículos.

Segundo a Amazon, a aprovação é irrelevante, já que o drone para o qual obteve o aval está "obsoleto" e não é mais usado pela empresa nos seus testes, ddisse Misener, relata o jornal "The Wall Street Journal".

A "luz verde" concedida à Amazon pela agência federal dos EUA na semana passada foi para

Empresas não podem operar drones em território americano sem uma permissão da FAA.

Para Misener, outros países têm atitude muito mais "progressista" quanto ao uso dos drones que os EUA atualmente. "Em nenhum lugar fora dos Estados Unidos tivemos de esperar mais de um ou dois meses para começar os testes", disse.

O intuito da Amazon de testar entregas usando drones foi divulgado primeiramente em julho do ano passado.

No Reino Unido, a Amazon já realiza experimentos do tipo.

Segundo o site da revista "Forbes", um dos senadores presentes na reunião, Cory Booker, concordou com a argumentação de Misener.

"É difícil de acreditar nisso", afirmou, depois de declarar que a FAA teria sido um empecilho para que os irmãos Wright voassem suas aeronaves no país, no começo do século passado, caso a agência existisse então. "A lentidão com que este país está se movendo."


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