Folha de S. Paulo


Aparelhos de LG e Sony empatam como melhor Android no Brasil

Os smartphones LG G3 (vendido a R$ 2.299) e Sony Xperia Z2 (R$ 2.499, com a pulseira SmartBand) são melhores que o Samsung Galaxy S5 e que o iPhone 5s, consideradas apenas características técnicas dos aparelhos.

Um confronto entre eles resulta em empate, como donos do título de melhor celular com Android no Brasil na atualidade, num rol que contempla Nexus 5 (R$ 1.799), Galaxy S5 (R$ 2.599) e Note 3 (R$ 2.899).

De um lado, o G3 tem uma tela gigante (5,5 polegadas) com formato relativamente compacto; faz um esforço de inovação com a recarga sem fio e botões na traseira.

Do outro, o Xperia Z2 é só refinamento: a melhor câmera, corpo à prova d'água construído em vidro e alumínio e maior duração de bateria; tem a sintonia de TV como diferencial entre topos de linha.

TELA E BATERIA

O LG tem uma resolução de 2.560 pixels x 1.440 pixels, superior à do padrão Full HD de grande parte dos melhores Android (e dois degraus acima da do iPhone), que faz diferença na hora de exibir texto, mas muda quase nada com fotos e vídeos, já que o conteúdo geralmente tem definição menor do que a tela.

Mesmo assim, nesse quesito o G3 é superior ao Z2, cujo visor não sobressai ao de qualquer rival direto.

Por exigir menos processamento, contudo, a "mediocridade" da tela conspira a favor da vida de bateria –aspecto no qual o Z2 é campeão.

O LG tem duas conveniências em relação à alimentação: bateria removível e recarga sem fio (é preciso que o celular esteja sobre uma base, essa sim conectada, com cabo, à tomada).

CÂMERA E DESIGN

O sensor fotográfico do celular da Sony é o que permite capturas nítidas mesmo com pouca luz, situação em que o rival se vale de estabilizador ótico, muitas vezes insuficiente. O LG G3 tem, ainda, foco a laser, que ajuda no escuro.

O Z2 pode gravar vídeos 4K, de última geração, mas útil só nas TVs mais caras.

O conveniente botão de disparador, que aciona a câmera, é um ponto forte do Z2.

O celular da LG só tem botões atrás (são três: um principal e os dois de volume) para facilitar o uso com uma mão, já que ficam ao alcance do indicador. Na prática, porém, não é sempre assim.

Com pequeníssimas bordas ao redor da tela, o G3 tem visual mais impressionante que o Z2, austero. O mesmo poderia ser dito dos dois aparelhos: um se destaca, inova; o outro é polido, sem falhas.

Editoria de Arte/Folhapress

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