Folha de S. Paulo


Lumia 630, "básico" da Nokia, é bom, mas enfrenta concorrência dura

Anunciado pela Nokia em abril, o Lumia 630 é o primeiro smartphone que chega no Brasil com o Windows Phone 8.1, versão mais recente do sistema operacional para celulares da Microsoft.

O sistema tem novidades aguardadas, como a bem-feita central de notificações, mas a mais interessante, a assistente pessoal Cortana, ainda não funciona no Brasil (nem mesmo em inglês).

O celular é bem construído e, coisa rara, tem a bateria removível, o que pode diminuir custos de manutenção.

Apesar disso, sua traseira removível feita em plástico, disponível nas cores preta e branca, parece de material barato. Capinhas em outras cores são vendidas separadamente (R$ 59 cada) e têm acabamento bem superior.

Filipe Rocha/Editoria de Arte/Folhapress

O hardware do Lumia 630 não é de ponta, mas navegação no aparelho é feita sem engasgos, e mesmo aplicativos exigentes rodam bem.

O destaque é a câmera, superior a de aparelhos da mesma categoria. Faz falta, porém, uma câmera frontal, disponível em concorrentes da mesma faixa de preço.

O modelo brasileiro vem com TV digital, que pode ser acessada com o bom app nativo, que é simples de usar e permite gravar a programação ou tirar fotos da tela.

No geral, a sensação é de o que Lumia 630 entrega mais do que cobra, mas seu sucesso pode ser atrapalhado pela dura concorrência de bons celulares como os Moto G e E.

A versão com entrada para um chip e sem TV digital seria um jeito de atingir um preço mais baixo e aumentar a competitividade do modelo, mas, por algum motivo, a Nokia resolveu vendê-la apenas por meio de operadora Claro (por R$ 549).


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