O Lumia 930, novo topo de linha da Nokia que foi anunciado na semana passada, tem processador e tela ao par com o Galaxy S5, câmera que aparenta ser mais competente até mesmo que a do iPhone 5s e um design elegante, ainda que pouco sóbrio.
De cara, o celular de tela de cinco polegadas "corrige" dois dos problemas de seus antecessores: o peso, de 167 g, não é dos menores, mas tampouco é prejudicial –caso do Lumia 920 e seus 185 g–, e seu design, que não apresenta o calombo traseiro da câmera, como no Lumia 1020.
A tela é um destaque positivo: em rápida comparação com um iPhone 5 e um Galaxy S4, demonstrou legibilidade dramaticamente superior em ambiente com muita luz.
O que não se pode afirmar é se o sistema –chegará com o recém-apresentado Windows Phone 8.1– vai atrair os consumidores do topo da cadeia alimentar entre os smartphones, já que o celular deve chegar na casa dos R$ 2.500 no segundo semestre –o preço global anunciado foi de US$ 599, no valor sem impostos, mais ou menos o que custam também os modelos mais caros das demais fabricantes.
LUMIA 630
Por ser o primeiro Windows Phone que aceitará dois chips, o Lumia 630 é voltado aos países emergentes, como o Brasil –que foi citado durante o anúncio do celular.
A capacidade e o preço anunciado (de US$ 169 no valor sem impostos, ou cerca de R$ 386) tornam o aparelho promissor, justamente por brigar em uma faixa na qual o preço a Nokia admite ser quase o único fator determinante. Por outro lado, a primeira impressão, ao segurar o aparelho, é que a Nokia poderia ter-se preocupado em dar a ele um aspecto menos de brinquedo e mais de celular.
A sensação que passa a capinha colorida (que pode ser trocada) que reveste a traseira do Lumia é de que o policarbonato usado é de baixa qualidade. O iPhone 5c, com o qual o 630 se parece muito (assim como o Lumia 635, irmão gêmeo cujo diferencial é o suporte ao 4G) é um exemplo de smartphone também feito de plástico, mas com acabamento sensivelmente de primeira –refletido no preço, de R$ 1.999 na versão mais barata.
| Filipe Rocha/Folhapress/Folhapress |
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O jornalista YURI GONZAGA viajou a convite da Microsoft