Folha de S. Paulo


Relógio 'inteligente' da Sony peca pela simplicidade

O SmartWatch 2, a segunda geração de relógio inteligente da Sony, apresenta soluções bem mais simples que o Galaxy Gear.

Em vez de uma interface bonita, com apps favoritos que ocupam a tela inteira, você lida com telas onde até seis pequenos ícones se apertam, em um estilo que lembra bastante a disposição dos programinhas no Android.

E só dá para organizá-los por ordem alfabética ou por ordem de instalação.

Editoria de Arte/Folhapress

Outra herança do sistema do Google são os três botões virtuais na parte baixa da tela: voltar (à esquerda), home (centro) e configurações (à direita).

A tela de 1,6 polegada, com resolução de 220 pixels x 176 pixels, decepciona. Até imagens dos pequenos ícones parecem distorcidas por falta de pixels. Nos testes, ela também não respondeu bem ao toque.

A pulseira, de borracha, está longe da sofisticação do Gear. Esqueça as fotos, pois ela serve apenas para segurá-lo preso ao corpo. O SW2 não tem câmera ou microfone. O mais perto de fazer imagens que é possível chegar, é um app que serve para disparar a câmera do smartphone.

Claro, ele só se conecta, de fato, ao mundo (telefone, SMS, internet) via celular, como o Galaxy Gear. A boa notícia é que o SW2 é compatível com qualquer aparelho que rode, pelo menos, Android 4.0.

E ele também tem um universo mais de apps: são cerca de 300 (que também precisam do smartphone ao lado para ser instalados).

Na Europa, ele custará 199 euros, mas aqueles que participarem da pré-venda do Xperia Z1 no continente o receberão de graça. Dado o atual estágio da categoria, deveria ser sempre assim.

O jornalista BRUNO ROMANI viajou a convite da Philips


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