Folha de S. Paulo


Pesquisador da Intel prevê computadores com olhos e ouvidos cibernéticos em breve

Os computadores em breve terão olhos e ouvidos e entenderão o que dissermos a eles, prevê o evangelista e futurólogo da Intel Steve Brown, em apresentação na conferência C2-MTL de 2013, em Montreal (Canadá), sobre o comércio e a inovação.

As luzes dos automóveis, equipadas com uma câmera e um chip de computador, dirigirão seus raios para evitar as gotas da chuva ou os flocos de neve, iluminando muito melhor o caminho, afirmou esta quarta-feira Brown, "evangelista em chefe" (nome oficial de seu cargo) da líder mundial em microprocessadores.

Este foi um dos muitos exemplos citados por Brown para desenvolver sua visão na conferência C2-MTL, que reúne desde a terça-feira (21) centenas de executivos de importantes empresas em Montreal.

Ao lado das mudanças por vir em nível informático nos próximos dez anos "os da década anterior parecerão mínimos", disse.

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O evangelista e futurólogo da Intel, Steve Brown, fala durante a conferência C2MTL, em Montreal (Canadá)
O evangelista e futurólogo da Intel, Steve Brown, fala durante a conferência C2MTL, em Montreal (Canadá)

Amante das novas tecnologias, nas quais se vê a "magia" da arquitetura de microprocessadores, Brown também mencionou uma asa de avião "pensante", capaz de reagir às correntes de ar.

"Pensem no que isto será para o consumo de combustível...", acrescentou Brown, cuja ocupação é dar a volta ao mundo a "pregar" para os funcionários da Intel sobre o futuro do mundo, da indústria e do meio ambiente, ao começar uma apresentação sobre as necessidades básicas dos seres humanos.

Segundo ele, os automóveis capazes de funcionar sem motorista serão desenvolvidos de três a cinco anos, mas não poderão ser imediatamente introduzidos imediatamente no mercado devido a diversos obstáculos, especialmente legais.

Os doentes em breve poderão engolir pílulas com computadores pequenos que passarão pelo seu corpo para ver de perto o que está acontecendo em seu organismo, disse.

"O mundo será melhor se o tornarmos mais inteligente", concluiu Brown, defendendo a fusão "da cultura e da tecnologia".


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