Folha de S. Paulo


Tablet 3G da Asus é desajeitado, mas tem bom custo-benefício

O Asus Fonepad é um representante dos estranhos "phablets", como foram apelidados os tablets que acumulam a função de celular.

Vendido no Brasil por R$ 1.099, tem tela de sete polegadas, com resolução de 1.280 pixels por 800 pixels, e armazenamento interno de 16 Gbytes --expansível com MicroSD de até 32 Gbytes).

A primeira coisa que chama atenção no aparelho é seu tamanho. Usá-lo colado ao ouvido, como sugere a fabricante, não só é estranho, mas também incômodo --sete polegadas e 340 g são medidas boas para um tablet, mas bastante desconfortáveis para um smartphone, especialmente em chamadas longas.

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Seu processador Intel Atom de 1,2 GHz proporciona uma navegação sem engasgos pelo sistema Android 4.1 (Jelly Bean), e mesmo jogos pesados como Dead Trigger rodam com suavidade.

O sistema operacional foi, como é habitual, modificado pela fabricante. A alteração mais evidente é a central de notificações, que perdeu a interface limpa original, mas foi turbinada com alguns atalhos úteis como o modo de economia de bateria e o "Hotspot Wi-FI", que transforma o gadget em um mini roteador Wi-Fi.

O "phablet" vem equipado com uma câmera frontal de 1,2 Mpixel, que cumpre seu papel, e outra traseira de 3 Mpixels, que deixa a desejar. A resolução é baixa em comparação a outros dispositivos, e as fotos saem com muito ruído, mesmo em ISO mínimo e boas condições de luz.

No geral, o Fonepad é um bom tablet com preço baixo para o mercado nacional, ainda mais por ter conexão 3G. Como comparação, o Nexus 7, fruto da parceria entre Google e Asus, tem uma configuração parecida, mas sem opção 3G, e é vendido no Brasil por R$ 999.

Verdade que a ideia de usar um telefone de sete polegadas colado ao ouvido é ridícula, mas um fone Bluetooth, por exemplo, pode tornar o Fonepad mais interessante.


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