O usuário brasileiro que busca o smartphone com Android mais poderoso do mercado costuma ir direto ao modelo mais recente da linha Galaxy S, da Samsung.
Não deve ser diferente com a quarta geração, o Galaxy S 4, que chega em breve ao país.
Embora a concorrência venha se aproximando cada vez mais da Samsung (e às vezes até superando-a), a marca é forte e tem muito dinheiro para gastar em marketing --é esta a sua maior vantagem em relação ao principal concorrente nos EUA e na Europa, o HTC One, que tem acabamento muito superior.
Tudo no Galaxy S 4 é superlativo: processador de oito núcleos, tela de cinco polegadas com resolução Full HD (1.920 pixels por 1.080 pixels) e câmera de 13 Mpixels.
O tosco acabamento em plástico é um alvo antigo de críticas à linha Galaxy S, mas a Samsung parece estar convicta de sua escolha.
Smartphones mais bem acabados, revestidos em alumínio, como o iPhone 5, da Apple, e o One, não permitem, como o Galaxy S 4, que o usuário troque a bateria ou use cartões de memória.
Outra característica marcante do aparelho é a grande quantidade de recursos de software, que podem tanto facilitar a experiência quanto confundir o usuário.
A "Smart Scroll", ou rolagem inteligente, não tem nada de esperta: é preciso inclinar o celular para fazer o texto rolar na tela, um movimento esquisito e muito menos eficiente do que usar o dedo.
Outras funções, como a navegação em galeria de fotos por meio de gestos, sem tocar a tela, são mais bem executadas e mais úteis.
A própria Samsung parece reconhecer a complexidade do aparelho, a ponto de oferecer um modo fácil (Easy Mode), que simplifica a interface, aumenta o tamanho dos ícones e remove recursos como widgets.
Talvez esteja justamente nesses contrastes o segredo do sucesso da linha Galaxy S, adotada igualmente por nerds e por usuários menos experientes: é um celular avançado com cara de brinquedo, ao mesmo tempo complexo e simplório.
| Editoria de Arte/Folhapress | ||
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