Você não espera encontrar um dos homens mais ricos do mundo andando de metrô, em Nova York, quase parecido com um sem-teto. Mas foi assim que Sergey Brin, cofundador do Google, foi fotografado na semana passada --por Noah Zerkin, um entusiasta de realidade aumentada e computação vestível.
Brin, 39, comanda o desenvolvimento de diversos produtos experimentais da companhia no departamento Google X, entre eles o Google Glass, que Brin utilizava dentro do metrô.
Reprodução/Twitter/noazark | ||
Foto de Noah Zerkin mostra Sergey Brin, cofundador do Google, testando o Glass no metrô de Nova York |
O Glass são óculos de realidade aumentada de uma lente só, que funciona como uma pequena tela. Se estiver conectado à internet, ele pode fornecer informação sobre o que o usuário esta olhando, com base em dados de geolocalização e resultados de pesquisa do Google.
Brin é um dos donos de um Boeing 767 --mas, como a foto mostra, ele está perfeitamente feliz em pegar o metrô. Brin também foi fotografado nas ruas de San Francisco utilizando o protótipo.
O computador interno do Glass é capaz de tirar fotos e gravar vídeos do que o usuário está olhando e compartilhá-los on-line, além de mostrar informações sobre os arredores e, possivelmente, sobre as pessoas que você conhece.
O Glass está previsto para ser disponibilizado no final deste ano, por US$ 1.500. O Google está convidando desenvolvedores para maratonas de programação ("hackathons") em San Francisco, ainda neste ano, e em Nova York, no início de fevereiro, para tentar descobrir aplicações interessantes para os óculos.
Brin disse anteriormente que o maior problema do projeto é a bateria, que dura pouco, mas que o Google já está trabalhando nisso.
Brin mostrou o potencial do Google Glass em maio do ano passado, na conferência Google I/O, quando saltou de paraquedas com uma equipe. O salto foi registrado e transmitido on-line com os óculos.