Folha de S. Paulo


Beneficiária diz que plano serviu de ponte com médicos para tratamento

Keiny Andrade/Folhapress
SAO PAULO - 18.11.2017 - ESPECIAL SAUDE - Retrato da contadora Simone Aparecida de Oliveira Costa, 47, que recorreu ao seu plano de saúde Amil quando teve problemas vasculares e foi bem atendida. Foto: KEINY ANDRADE/FOLHAPRESS
Simone Aparecida de Oliveira Costa, 47, em sua casa, em São Paulo

Simone Aparecida de Oliveira Costa, 47, não gosta de hospital. "Como todo mundo", diz ela, que neste ano foi internada por um problema de cicatrização no pé causado por uma doença vascular.

"Quando me internei, foi quase à força", conta. Ela foi levada pela filha e pela irmã, que acompanharam as tentativas dos médicos para diagnosticar e tratar o problema.

"Não foi por falta de empenho, mas, a cada dia, eu recebia informações desencontradas. Não sabia onde aquilo iria parar, falaram até em amputar o pé", conta Keli de Oliveira, 44, irmã de Simone.

Preocupada com os efeitos colaterais de um medicamento dado a Simone, Keli tentou falar com o chefe da equipe médica responsável. "Como não estava conseguindo, resolvi ligar para o Serviço de Atendimento ao Consumidor do plano de saúde. Imagino que muita gente use esse serviço para reclamar, nem pensa em pedir ajuda", diz Keli.

Em vez de ser encaminhada de um serviço a outro, cada parte empurrando a decisão para outro setor ou parceiro, Keli encontrou uma solução. O convênio serviu de ponte e foi marcada uma reunião não apenas com o chefe, mas com toda equipe médica que cuidava de Simone.

"A área de saúde tem de tudo: gente que faz pouco caso da dor dos outros e gente preparada para ajudar, como foi no nosso caso", diz Keli.

"Fui superbem atendida", diz Simone. "Sei que há muita reclamação em relação aos planos de saúde, mas atualmente minha única queixa é o preço, tudo na área de saúde sobe acima da inflação."


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