Folha de S. Paulo


Amaury Jr. lança linha de chocolate escolhida por famosos e doa tabletes para favela

O colunista social Amaury Jr. estará na noite desta quarta (9) em evento na Casa Fares, espaço que vende móveis Lamborghini no Jardim América. Mas, em rara saída nos seus 33 anos de carreira televisiva, estará festejando mais do que trabalhando.

Aos 62, ele lança com festa uma linha de chocolates que desenvolveu com colegas famosos. "Descobrimos algumas chocólatras, como Mariana Ximenes, Glória Kalil e Adriane Galisteu e elas nos ajudaram nessa tarefa", conta em sua produtora, também no Jardim Europa.

As 30 "parceiras" famosas receberam um kit degustação com opções entre as preferidas do baladeiro profissional. Com a caixa ia uma tabela, para os amigos de Amaury votarem em seus prediletos. "A partir disso, escolhemos que sabores entrariam no 'blend' [mistura] da caixa."

O resultado da parceria não estará acessível só para os chiques, ricos e famosos que aparecem em seu programa, nas madrugadas da Rede TV!. Um tapete coberto por tabletes da marca Munik, que licenciou o nome do apresentador para fazer os doces, enfeitará o evento. No dia seguinte, o chocolate será recolhido e doado para a ONG Florescer, obra sócia que Nadia (mãe de Karina) Bacchi toca em favela de Paraisópolis, zona sul paulistana.

Além disso, expoentes das artes, como Gustavo Rosa e Roberto Camasmie, ou da moda, caso de Fernando Pires, farão obras com o derivado de cacau durante o evento. Prontas, as peças serão leiloadas, e o dinheiro será revertido para a ONG Arte de Viver Bem, que ajuda pessoas com câncer de mama.

Mais produtos

Os lançamentos Amaury não param por aí. Nos próximos meses chega às lojas o sétimo CD com seu nome e sobrenome. "No total, meus CDs já venderam mais de um milhão de cópias, se somados", afirma com a mesma voz grave que se ouve na TV.

O novo disco do programa conseguirá emplacar algum hit, como já conseguiu fazer com músicas antigas, como "Keep it Comin' Love" e "Nice and Slow" (aquela do "Ooô Oô Ooô"), acredita Jr. "Eu que escolho as músicas que vão tocar no programa. Garimpo algumas num sebo em Nova York que o [produtor musical e escritor] Nelson Motta me recomendou."

Licenciou ainda seu nome e rosto para perfumes, linha de camisas e uma torra de café. Mas não diz sim a o que vier. Proposta de ter sua própria marca de relógio foi refutada. "Tem muito relógio, de dois dólares a dez milhões. Não dá. Se você faz um produto caro, não vai vender, aprendi com a experiência de gente como a Hebe Camargo."

"Tenho muitos pedidos, mas alguns são estapafúrdios." Um deles foi uma linha de cozinha. "No começo, pensei 'Opa, interessa sim!' Mas fui ver e eram coisas como desentupidor de pia, cano. Falei para o cara: 'Sai dessa, você vai perder dinheiro!'."

E por que ele topou se associar a um produto popular, como bombons nacionais que custam por volta de R$ 50, a caixa? "Chocolate é um luxo. E luxo é minha cara, acham por aí."


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