Típico da amazônia e de ilhas do pacífico, o rambutã é uma fruta da família da lichia. Só que é peluda.
A fruta, mais alardeada do que "amendoim quebra cama" pelos vendedores do Mercadão de São Paulo, tem a fama de ser afrodisíaca. Não é só mito, de acordo com a médica nutróloga Liliane Oppermann, diretora da Associação Médica Brasileira de Ortomolecular (AMBO).
Segundo ela, as frutas podem ser afrodisíacas em três aspectos: aparência que remete a órgãos sexuais, como o mamão e a banana; sabor, aromas e texturas estimulantes e substâncias ligadas à disposição. "O rambutã se encaixa nos três", diz.
A textura da fruta acaba lembrando o órgão genital masculino --parte dele, na verdade. Além disso, o sabor é exótico para o paladar brasileiro, estimulando áreas do cérebro ligadas à libido. "A fruta é rica em vitamina C, que entra na produção de hormônios sexuais, e contém vitaminas do complexo B, que dão disposição --essencial para o ato", explica a médica.
| Ilustração vapor324/revista saopaulo | ||
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