Folha de S. Paulo


Eleito pelo Datafolha, Bar Brahma tem programação variada e exótica

Cena de samba num bar da avenida São João: o grupo Na Palma da Mão arma uma roda regada a cerveja no salão principal. Há pagode e chopes, mas pouco suor no Bar Brahma. A casa está repleta nessa sexta, mas quase ninguém se levanta para requebrar, ainda que o coro role solto.

Essa mesma voz elegeu o Brahma melhor bar, melhor petisco e melhor chope. É muito melhor junto para um só bar. Pudera: a casa tem a seu favor a marca da cerveja e a canção em que alguma coisa acontece no coração de Caetano na esquina que ocupa.

Mas faça-se justiça. O lugar é um ponto turístico da cidade –mesmo para quem nela mora. A cada dia, há um programa exótico diferente à disposição. Paga-se R$ 40 pelo almoço dançante de domingo, preço que inclui um rodízio decente de massas, o couvert dos artistas e uma viagem ao passado.

Sexta é dia de roda de samba. Já a segunda é reservada para um clássico da cidade: Cauby Peixoto.

Há novidades também. Felizmente, em minoria na programação, como um eventual show de "stand up".

Tirando isso, canapés em quantidade, como o de carpaccio, são o maior arroubo de modernidade do lugar. Mas ninguém espera cozinha contemporânea ao cruzar a porta da Ipiranga com a São João. O povo quer é mesmo o colarinho de três dedos e o filé à parmigiana. Ainda bem que em alguns lugares o tempo não passa.

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