Folha de S. Paulo


Burburinho, coxinhas e caipirinhas fazem a fama do Veloso

As histórias da ex-mulher. O valor do aluguel. A promoção salarial. O endividamento da empresa. É impossível não ficar bem informado no cercadinho da calçada do Veloso.

Em pé, comprimidos entre mesinhas altas (para apoiar o braço) e baixas (aquelas só de deixar o copo), os frequentadores se esticam para atrair a atenção de algum garçom. Conseguir que ele traga o cardápio, então, é tipo levantar a Libertadores.

Também pudera. O menu no Veloso sói ser supérfluo. Todo mundo ali parece estar hipnotizado para saber que a porção de seis coxinhas é obrigatória. Não à toa, venceu na categoria petiscos & porções pelo júri. Cremosas, desmanchando na boca, servidas com pimenta da boa, elas consagraram a casa, assim como a caipirinha de jabuticaba.

Mas quem dispensa o cardápio fica sem saber que os pastéis também são cremosos, especialmente o de palmito. Ou que os canapés de linguiça derretem na língua.
Tirado da casa ao lado, numa esquina especial, que longe dali só parece permitida ao interior, até o gelo às vezes parece petisco quando mordiscado numa noite paulistana. Um bar com espírito –eis o Veloso.

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