Folha de S. Paulo


Quase trintão, Frangó foi precursor da onda das cervejas gourmet

Foi reconfortante chegar ao largo bucólico, ao lado da igrejinha, e adentrar o território conhecido do Frangó : o mundo, o país e a cidade podem estar em transe, mas há algumas coisas imutáveis, em que se pode confiar.

Assim pensa também o júri, que conferiu ao bar da Freguesia do Ó o campeonato no quesito carta de cervejas pela quarta vez.

Nada mais merecido para esse bar de 27 anos. O Frangó já exibia uma impressionante variedade de loiras, ruivas e escuras quando ainda não era moda abrir microcervejaria nos quintais e os rótulos nacionais se limitavam às pouco complexas marcas comerciais.

Agora, as caríssimas belgas e escocesas dividem espaço no minucioso e extenso cardápio com uma boa seleção canarinho, que, se não é capaz de ganhar um campeonato, não faz feio em campo.

Valem a pena também as oito seleções de degustação de seis diferentes cervejas, cujos preços fechados variam de R$ 120 a R$ 185.

E, já que no Frangó a trivial gelada é tratada como iguaria gourmet, com direito a consultas a "sommeliers cervejeiros'', não deixe de "harmonizar'' sua escolhida com as sempre deliciosas coxinhas (R$ 4,80 a grande ou R$ 25 a porção com dez mínis).

Menos óbvia, mas igualmente caprichada, é a feijoada, servida às quartas e aos sábados, que caiu muito bem com a holandesa Christoffel lager de 330 ml, em uma tentadora promoção de R$ 24 por R$ 9 -o preço caía a R$ 5 se levasse para a casa uma caixa com 12 ou 24 garrafas.

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