Folha de S. Paulo


Novo bartender peita desafio de mexer na carta de drinques campeã do SubAstor

O caminho para chegar ao badalado SubAstor não é fácil: tem que atravessar o Astor, sofrer a tentação de parar no salão e beber um chope, descer dois lances de escada e passar por uma pesada cortina de veludo.

O "esforço", no entanto, vale a pena. "Escondida" atrás de sofás de couro, do som roqueiro alto e de um belo balcão iluminado está a melhor carta de drinques de São Paulo, capaz de deixar qualquer beberrão cheio de dúvidas na hora de pedir.

O responsável por ela é o italiano Fabio La Pietra, de apenas 23 anos, contratado há três meses para uma tarefa nada fácil: mexer em time que está ganhando, já que os drinques do menu tornaram-se sucesso de público e crítica, vide a eleição do júri na categoria carta de drinques.

Bartender desde os 14, o jovem brincalhão adora uma invencionice alcoólica. O Kaizoku-no Sling tem nome difícil, vem num copo que parece um bambu e leva cachaça de banana com sucos de limão e de "grapefruit", chá-verde e uma água de coco gaseificada. As mulheres adoram.

Mais tradicional e não menos marcante é o The Bronx, com gim, vermutes seco e doce, suco de laranja e Angostura.

Clássicos como o negroni (feito com gim e Campari) ganham até versão com tequila nas mãos de La Pietra, que tenta provar que um sopro de vigor, afinal, pode ser importante na trajetória de um bar de sucesso.

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