Folha de S. Paulo


Nem tirador resiste a uma 'bicada' no chope do Filial

Difícil dizer não. O garçom circula com a bandeja de chopes, todos com os regulamentares três dedos de colarinho, e deposita um à sua frente. Depois outro. E outro. E outro...

Não é difícil alcançar os "mais de 40" copos sorvidos em uma noite por uma só pessoa (no caso, o sócio Helton Altman). A bebida é fresca, gelada e desce como água. Até o horário ajuda: o bar fecha lá pelas 3h30, 4h. Às vezes, estica até as 6h. E, se a cozinha encerra, caldinhos e sanduíches dão aquela força. Chope também, claro.

A bebida sai da máquina a 4ºC e pouco aquece no caminho à mesa. Em média, são 30 mil caldeiretas por mês. Na primeira golada, vem o creme espesso, de deixar bigode. Em seguida, o líquido translúcido e bem gaseificado.

Para a excelência, um segredo é não rolar os barris no transporte. Outro, é ter duas torneiras na chopeira, uma para o líquido, outra para o creme. Nem Zezão, o tirador oficial, enjoa. "Tomo cinco, seis chopes todos os dias. Dá mais de um litro e meio!"

Além da categoria melhor chope, o Filial venceu também como melhor fim de noite, ambos pela escolha do júri.

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