Folha de S. Paulo


A Bela Sintra é para os exigentes com a comida, mas não com o dinheiro

Ótimo e caríssimo. Dois adjetivos comuns em conversas sobre restaurantes de São Paulo são exatos quando se pensa no A Bela Sintra, melhor português eleito pelo júri.

Na rua de mesmo nome e grafia diferente, o salão elegante já é uma tradição dos paulistanos exigentes com sua comida, mas não tanto com seu dinheiro. Sobre a grafia: Sintra, com "S", é uma vila portuguesa, pertinho de Lisboa. Com "C", é um sobrenome de origem lusitana.

No restaurante, o nome do jogo é qualidade. O cardápio tem pratos portugueses, vários tipos de bacalhau e muitos frutos do mar. A moqueca de peixe fresco vem com camarões gigantes, farofa puxada no dendê e um mimo local: creme de arroz, despejado ao lado do arroz "ele mesmo".

O serviço é impecável –os garçons são atenciosos, mas não invasivos– e a comida é muito, muito boa. Até ela chegar, um verdadeiro coquetel de delicinhas pipoca à sua frente: bolinho de bacalhau, croquete de carne, casadinho de camarão, queijo branco fresquinho. Essa é a parte boa. A ruim é a conta, altíssima, quase indigesta.

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