Folha de S. Paulo


No Rodeio, engravatados fecham negócios enquanto provam carnes

Quem entra no Rodeio demora a perceber que está no vencedor da categoria churrascaria pelo júri. Dois elevadores privativos levam até o restaurante, localizado no oitavo andar de um prédio anexo ao shopping Iguatemi. Não há garçons de bombachas correndo com seus espetos. A música é discreta.

Aberta há dois anos, a casa é a filial elegante de uma instituição paulistana. Sua identidade se revela na variada oferta de carnes do cardápio, onde se destaca a picanha fatiada que fez a fama da churrascaria, administrada pela mesma família desde a fundação, em 1958, na rua Haddock Lobo.

Nas horas de maior movimento, em que executivos engravatados discutem negócios enquanto comem, é possível ouvir ao fundo o som da carne crepitando nas grelhas instaladas no centro do salão, onde a picanha é cortada em fatias finíssimas e cozinhada ao gosto do freguês.

Apesar da elegância, ninguém sai passando fome. Entre os acompanhamentos, o mais célebre é o arroz feito com batata palha, ovo, bacon e cebola frita. Batizado como arroz Biro-Biro em homenagem ao volante que jogou no Corinthians nos anos 1980, hoje ele se chama simplesmente arroz Rodeio.

Informe-se sobre o restaurante


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