Folha de S. Paulo


Água como cortesia, veja casas que adotam a boa prática

Prática comum em restaurantes estrangeiros, a água na jarra servida como cortesia também faz parte do serviço de algumas casas paulistanas. Veja algumas delas.

Chef Vivi
Depois de comandar a cozinha do premiado Alameda, em Pequim, por quatro anos, a chef Viviane Gonçalves resolveu voltar para o Brasil. Há pouco mais de um ano e meio, abriu na Vila Madalena seu restaurante por aqui. O pequeno espaço, com exposições itinerantes de fotografias e artes plásticas, não tem cardápio fixo. As receitas mudam diariamente - respeitando o frescor dos ingredientes –mas trazem sempre opções vegetarianas, com carnes e peixes. O carré de cordeiro é um dos carros-chefe da casa.
Informe-se sobre o local

Epice
O cardápio elaborado pelo chef Alberto Landgraf divide as receitas por ingredientes, sinal da preocupação desta casa de ambiente intimista com fornecedores e produtos. O apuro aparece em entradas como as vieiras marinadas, uva-Itália, picles de pepino, suco de uva e cerefólio, no robalo "sauté" com shimeji, gelatina de parmesão, creme de abóbora e amendoim, e também nas sobremesas, como a que combina morangos frescos, tomilho-limão, sorbet de morango e "crème fraîche". O menu executivo atrai clientes na hora do almoço. No jantar, além do à la carte, destaca-se o menu-degustação.
Informe-se sobre o local

Jacarandá
Antes de chegar ao salão que circunda o belo jacarandá, o cliente se depara com uma vendinha com produtos brasileiros (queijos da serra da Canastra, entre outros). O restaurante fica aos fundos, e segue o clima pacato, característico da nova casa da argentina Ana Maria Massochi (Martin Fierro, La Frontera). Uma vez ali, prove as sugestões da subchef Luciana Silva, que assumiu a cozinha desde a saída de Gastón Yelicich. A exemplos, menu de ovos e coelho com polentas. Detalhe: além da água em jarra, o pão caseiro também é servido como cortesia.
Informe-se sobre o local

Le Jazz
O pequeno e notável bistrô da rua dos Pinheiros ganhou, no ano passado, uma filial nos Jardins –igualmente disputada. Para evitar espera, a dica é chegar cedo. Ambas as casas trazem decoração despretensiosa, com quadros que remetem ao jazz, e menu com estandartes franceses, como o ovo "mollet" e o filé "au poivre". A nova casa, no entanto, fica aberta entre o almoço e o jantar, com menu reduzido das 17h às 19h30, e traz receitas como a terrine de "foie gras" com compota de laranja e frutas secas
Informe-se sobre o local

Mangiare
O imponente italiano ocupa um galpão onde funcionava uma antiga oficina de tratores. Fechado no fim de 2012 para reforma, reabriu com cardápio elaborado pelo restaurateur Benny Goldenberg e o mesmo conceito: servir receitas familiares e outras garimpadas na Itália. O novo menu lista mais massas, como o nhoque de batata-doce roxa na manteiga e alho. A casa também passou a entregar pizzas como a com aspargos, mozarela, bacon e avelãs.
Informe-se sobre o local

Ramona
Aberta até às 2h de quarta a sábado, atrai notívagos em busca de um rango antes ou depois da balada - a casa é vizinha do Alberta #3, com quem divide alguns dos sócios. O menu, variado, traz opções vegetarianas, a exemplo do creme de cenoura com gengibre e coentro (de entrada) e do hambúrguer de três cogumelos. O meio galeto frito, com lentilha, cevadinha e alface-romana, é opção para os carnívoros. Para beber, prove a Manjeriquete (gim, limão e manjericão); para adoçar, há pudim de leite.
Informe-se sobre o local

Tartar & Co
Carne crua picadinha e bem temperada dá forma ao tartare, receita que batiza a segunda casa do chef Erick Jacquin (La Brasserie), inaugurada em fevereiro deste ano. O prato surge na versão clássica de carne (miolo de alcatra), na de atum e na de salmão. O menu ainda traz opções não cruas, como a fraldinha grelhada com batatas rústicas. Uma ampla varanda acompanha o salão escurinho onde, à noite, rola som tocado por DJ.
Informe-se sobre o local


Endereço da página:

Links no texto: