Folha de S. Paulo


'Tento fazer sempre o que o cliente quer', diz chef do Pomodori

Após quatro anos trabalhando no Pomodori, a chef Tássia Magalhães assumiu a cozinha do tradicional restaurante italiano em abril.

Aos 23 anos, ela substituiu Diogo Silveira, em sua primeira experiência como chef principal de um restaurante. "Foi uma surpresa", disse.

Ela modificou o menu, tendo como foco as massas da casa. "As pessoas vêm ao Pomodori para comer as massas, elas não vêm tanto pelas carnes" disse ela, que segue a escola de Jefferson Rueda, antecessor de Silveira.

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ABAIXO, CONFIRA A ENTREVISTA COM TÁSSIA MAGALHÃES, CHEF DO POMODORI:

sãopaulo - Como foi assumir o Pomodori aos 23 anos?
Tássia Magalhães - Foi uma surpresa, mas, como eu já estava aqui havia quatro anos, foi mais fácil do que se tivesse vindo alguém de fora. Eu já conhecia a equipe, o sistema, os clientes, não foi tão difícil. Lógico, é uma casa que ficou marcada pelo Jefferson Rueda [antigo chef e sócio, que saiu em 2011]. Eu vim da escola dele, tento fazer sempre o que o cliente quer.

O que você trouxe de novo para o cardápio?
Eu reformei todo o menu, deixei só quatro pratos clássicos. O ponto forte são as massas recheadas. As pessoas vêm ao Pomodori para comer as massas, elas não vêm tanto pelas carne ou pelos peixes. Eu quis resgatar isso.

Quais os destaques?
Olha, um é o "cavatelucci" com molho de ricota de búfala e batarga artesanal, feita aqui mesmo no restaurante. Entre as massas recheadas, os pontos fortes são o ravióli duplo de cebola caramelizada e "grana padano" e o nhoque recheado de frutos do mar.


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