Johnny Luxo virou figura paulistana por causa das roupas extravagantes que vestia para ir a clubes noturnos nos anos 1990. De frequentador de baladas, Luxo passou a DJ, profissão que mantém até hoje, por mais que não tenha deixado os figurinos elaborados de lado.
Ele agora quer compartilhar o lado amante da moda. Melhor: vender seu talento para escolher roupas. Johnny reuniu roupas que comprou ao redor do mundo e fez com elas uma loja virtual, a www.johnnyluxo.com.
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"É meio um brechó e meio um lugar onde vendo coisas que compro pelo mundo porque são legais e acabo não usando", diz o DJ. Entre as ofertas desta semana, está um par de óculos Courrèges, marca que inventou a mini-saia há 50 anos, por R$ 900.
Mas não há planos de abrir uma loja de verdade. "Olha, não sei se eu teria vontade. A moda aqui no Brasil está num momento delicado. Ninguém vende p*%$a nenhuma."
E não é só a cena roupista que anda parada na avaliação de Luxo. A noite também já esteve melhor, diz ele.
"Hoje é tudo muito chato e careta na noite também. É um tal de pop infernal maldito tocando em todo lugar." E ele, como DJ, não se viu obrigado a tocar hits das rádios? "Cedi um pouco sim. Melhor desagradar um, por mais que seja eu mesmo, do que vários."