Folha de S. Paulo


Para que serve a gentileza

Com o planeta tão povoado, precisamos mais do que nunca da boa educação --para não nos esfaquearmos nas filas nem nos metralharmos no trânsito.

Afinal, somos (ou deveríamos ser) civilizados. Mas como fazer para que haja uma boa convivência entre os habitantes de uma metrópole como São Paulo?

São muitas e infinitas as situações: se você estiver no ônibus e seu companheiro de viagem esticar o pescoço para ler seu jornal, no lugar de fazer cara feia, ofereça: "Quer ler? Já acabei." Bem simpático, não?

GENTILEZAS
Veja quais são as pequenas atitudes que fazem o cotidiano ficar mais aceitável

Contenha-se para não se atracar no pescoço daquele que correu e pegou o táxi que você tinha chamado, que estacionou na vaga que era sua, que passou na sua frente na fila do supermercado.

Como fazer a coisa certa? Como aprender, para que a nossa vida --e a dos que nos cercam-- seja mais amena?

Sendo sempre gentil, mesmo com os que não conhecemos. Quando pedir uma informação, comece com um "por favor" e termine com um "obrigado". Custa?

Quando entrar no elevador, diga bom dia, boa tarde, boa noite. Seja muito amável com a moça ao lado de quem você acordou depois de uma noite de loucuras, mesmo que não pretenda vê-la nunca mais.

Contenha seus impulsos mais primitivos quando, no restaurante que escolheu para ter um almoço calmo, encontrar várias crianças correndo, aos gritos, sem que as mães tomem conhecimento de que elas existem. As mães são, como sempre, as culpadas de tudo.

Lembre-se que a gentileza não é artigo de luxo, e sim de primeira necessidade. Mas, pelo sim pelo não, leve sempre na bolsa uma cartela de Rivotril. Às vezes é o melhor remédio -quando não é o único.


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