A taxa de desemprego na França será divulgada oficialmente na semana que vem, mas, não deve haver surpresas. O patamar deve continuar em torno de 10%.
Atualmente 3 milhões e 360 mil franceses não têm nenhum tipo de atividade profissional, o que representa um novo recorde. Somando com os desempregados das categorias B e C, que exercem trabalhos temporários e precários, o país contabiliza um total de 5 milhões de pessoas à procura de emprego.
Diante de mais uma notícia ruim para o governo socialista, o ministro do Trabalho, François Rebsamen, pediu uma mobilização geral e afirmou que a política do governo ainda vai dar resultados.
Ele fixou como meta para os próximos três anos, reduzir o número de desempregados para a barra dos 3 milhões.
França em baixa em relação aos seus parceirosA França está na contramão dos seus principais parceiros do bloco europeu.
No Reino Unido, a taxa de desempregos continuou a recuar no primeiro trimestre do ano e agora atinge 6,8% da população, um índice comparável ao antes da crise de 2008.
Na Alemanha, o desemprego registrado em maio foi de 6,7% o índice mais baixo desde a reunificação do país.Até nos países do sul da Europa, a situação dá sinais de melhora embora ainda seja crítica.
O desemprego também diminui na Itália no começo de março e está em 12,7% e até a Grécia registrou uma leve melhora, mas a taxa ainda é elevada- 26,7%.
A Espanha confirmou nesta quinta-feira (29) um crescimento de 0,4% do PIB no primeiro trimestre do ano.
O país, que sofreu dois períodos de recessão em cinco anos, dá sinais de melhora. O grande problema da Espanha continua sendo o desemprego, que atinge quase 26% da população.