O Ministério Público arquivou pedido de investigação das viagens do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB).
O PT havia questionado suposto caráter eleitoral da ida de Doria a Palmas, em agosto, onde foi recebido por uma claque que dizia querê-lo presidente. Além disso, a sigla representou contra o uso do avião da empresa de Doria pelo prefeito.
De acordo com o Ministério Público, em decisão do dia 1º, a defesa apresentou levantamento mostrando que todas as despesas foram custeadas pelo prefeito. "Não existe qualquer prova de prejuízo ao erário", concluiu o órgão.
O promotor responsável, Marcelo Milani, afirmou que "nada demonstra atitude arbitrária, nem indícios de dolo ou má-fé". O PT diz que irá recorrer.
Milani também considerou que não há provas de que servidores públicos tenham integrado a comitiva durante as viagens.
O promotor disse que a jornada de trabalho do chefe do Executivo municipal é diferente, já que ele é "prefeito em todos os momentos".
O diretório municipal do PT, em nota assinada pelo presidente Paulo Fiorilo, afirmou que ainda não foi notificado da decisão, mas que vai apresentar recurso ao Conselho do Ministério Público.
A sigla diz "entender que há infração aos princípios constitucionais, entre os quais o da moralidade e eficiência", além de desrespeito ao decreto municipal que estabelece o código de conduta dos servidores e autoridades.