Um dos donos e delatores da JBS, Wesley Batista, está em reunião com procuradores para negociar o acordo de leniência do grupo.
O encontro acontece em Brasília com advogados da empresa e a força-tarefa da Procuradoria da República do Distrito Federal. O irmão dele Joesley não está participando diretamente das tratativas da leniência.
Na semana passada, eles chegaram a se reunir duas vezes em São Paulo mas não chegaram a um consenso. Naquelas reuniões, os investigadores pediram o valor de R$ 11,1 bilhões para fechar a leniência do grupo. A JBS, porém, fez a contraproposta de R$ 1 bilhão que não foi aceita.
Nesta semana as conversas foram retomadas e estão evoluindo segundo pessoas ligadas às negociações.
A leniência funciona como uma espécie de delação premiada da pessoa jurídica e garante que a empresa possa continuar contraindo empréstimos com bancos públicos e também ser contratada pelo governo.
A Odebrecht fechou seu acordo por R$ 6,9 bilhões que foi assinado em dezembro do ano passado.