Folha de S. Paulo


STF nega habeas corpus a ex-executivos da Queiroz Galvão

Geraldo Bubniak/AGB/Folhapress
Os ex-executivos da construtora Queiroz Galvão, Ildefonso Colares Filho e Othon Zanoide de Moraes Filho, realizam exame de corpo delito no IML de Curitiba nesta quarta-feira (3). Eles foram presos preventivamente na 33ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Operação Resta Um.
Os ex-executivos da Queiroz Galvão, Ildefonso Colares Filho e Othon Zanoide de Moraes Filho

A segunda turma do STF (Supremo Tribunal Federal) negou nesta terça-feira (20), por unanimidade, pedidos de habeas corpus de Ildefonso Collares Filho e Othon Zanoide Moraes Filho, ambos ex-executivos da construtora Queiroz Galvão.

Na peça apresentada ao colegiado, eles solicitavam como medida alternativa a prisão domiciliar com monitoramento por tornozeleira eletrônica, caso o pleito principal não prosperasse.

Relator do caso, o ministro Teori Zavascki alegou que as solicitações da defesa não passaram por todas as instâncias inferiores ao Supremo e, por isso, ele não poderia acolhê-las.

Collares, ex-presidente da empresa, e Zanoide Filho, ex-diretor, são suspeitos de terem participado do esquema de corrupção da Petrobras.

Eles foram presos pela primeira vez em novembro do ano passado e libertados quatro dias depois. Em agosto, durante a 33ª fase da Operação Lava Jato, eles voltaram a ser detidos.

ANDRÉ VARGAS

No mesmo julgamento, o colegiado também negou um recurso apresentado pelo ex-deputado André Vargas. Os advogados fora ao STF contra uma decisão da Justiça Federal no Paraná que autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-parlamentar.

Teori Zavascki já havia indeferido o pleito. O ex-parlamentar, porém, recorreu ao colegiado, que manteve o entendimento do relator. Outro alvo da Lava Jato, Vargas está preso desde abril do ano passado.


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