Folha de S. Paulo


Doria é cobrado por supostas dívidas com aluguel e vinhos

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o candidato a prefeitura de Sao Paulo Joao Doria Jr encontra Pokemon. Foto; Reporducao/Twitter
O candidato à Prefeitura de São Paulo Joao Doria cumprimenta Pokémon na rua

O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, João Doria, está sendo acionado na Justiça por supostamente ter deixado de pagar R$ 450 mil no aluguel de um imóvel entre maio de 2015 e abril deste ano.

Em agosto, a imobiliária Tung Empreendimentos decidiu cobrar judicialmente o que entende ser o valor devido por um imóvel na alameda Gabriel Monteiro da Silva, no Jardim América, área nobre de São Paulo. Lá, funcionou uma loja de sua mulher, a artista plástica Bia Doria.

O valor se acumulou no período de quase um ano em que o casal fez obras para devolver a casa nas condições em que a recebeu, como mandava o contrato. Neste intervalo, o aluguel não foi pago.

Outra dor de cabeça para o tucano é uma disputa com um ex-amigo e atual desafeto, o consultor de vinhos Elídio Lopes, pela posse de garrafas da bebida.

Por ora, Lopes ainda tenta as vias extrajudiciais para reaver US$ 84 mil (cerca de R$ 265 mil) pelas garrafas que cedeu para Doria expor na adega de sua casa.

O apresentador diz não consumir bebidas alcoólicas, mas queria ter uma boa adega em casa mesmo assim.

Segundo a Folha apurou, Lopes concordou informalmente em deixar garrafas na adega de Doria enquanto não as vendesse, como se fosse um estoque e vitrine de sua loja de vinhos.

Há quatro anos, o consultor fechou a loja e diz que ficou no prejuízo com o custo dos produtos, que ainda permanecem com o tucano.

Em maio deste ano, ele resolveu cobrar o valor. Procurou Doria, sem sucesso. Finalmente, o advogado do empresário respondeu que não reconhecia o débito.

Ao contrário, apontou um saldo a pagar de R$ 43 mil, sem informar o motivo.

OUTRO LADO

A assessoria de Doria afirmou que a cobrança de R$ 450 mil por aluguéis pendentes "está em negociação e será resolvida amigavelmente".

A proprietária do imóvel, Tung Empreendimentos, não quis comentar.

Quanto ao imbróglio com o consultor de vinhos, a assessoria limitou-se a reafirmar que entende ser credora de um saldo do consultor, mas não detalhou a razão.


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