Em reunião com ministros e líderes da Câmara, nesta segunda-feira (1º), o presidente interino, Michel Temer, voltou a rechaçar a possibilidade de concorrer à reeleição em 2018, caso o Congresso aprove o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
Ele abriu o encontro e tomou a iniciativa de negar a pretensão de permanecer no Palácio do Planalto até 2022. Conforme a Folha publicou neste domingo, pelo menos três ministros proeminentes do governo vêm mencionando o nome do aliado para o próximo certame presidencial.
Além disso, em entrevista ao Estado de S.Paulo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), falou que Temer terá apoio para a eventual empreitada, caso faço um bom governo interino.
O peemedebista já havia divulgado uma nota oficial, pelo qual disse que "não cogita" concorrer em 2018.
Líder do governo, André Moura (PSC-SE) compareceu à reunião e afirmou que Temer foi assertivo. "Ele mesmo falou: 'questão de reeleição está descartada', contou Moura.
LIDERANÇA
Moura disse ainda que ouviu de Temer e dos ministros que o governo não pretende substitui-lo no posto de líder na Câmara, como chegou-se a cogitar após a eleição de Rodrigo Maia.
Segundo o parlamentar cearense, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, foi um dos que o tranquilizou: "Ele disse que isso foi uma brincadeira de mau gosto que inventaram. E o presidente também me falou que isso não existe", afirmou Moura.