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Candidato, Freixo defende aumento de IPTU sobre imóveis vazios no Rio

José Lucena/Futura Press/Folhapress
RIO DE JANEIRO,RJ,20.07.2016:MARCELO-FREIXO-PSOL-CANDIDATURA-PREFEITURA - O deputado Marcelo Freixo em coletiva após ter sua candidatura à Prefeitura da capital carioca, oficializada pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), em cerimônia no Rio de Janeiro (RJ), nesta quarta-feira (20). (Foto: jose lucena/Futura Press/Folhapress) *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS ***
O deputado Marcelo Freixo (PSOL) dá entrevista após oficializar sua candidatura à Prefeitura do Rio

O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), oficializado candidato à Prefeitura do Rio nesta quarta-feira (20), defendeu o aumento da cobrança de IPTU sobre os imóveis vazios na cidade.

Segundo o candidato, essa seria uma forma de estimular a oferta de unidades no mercado e permitir assim uma queda dos valores cobrados de aluguel.

"O Rio é uma cidade cara e desigual. É uma cidade de muitos imóveis vazios. Quanto mais oferta, mais barato fica o aluguel. A Prefeitura pode desestimular imóveis vazios. Várias cidades tem essa legislação", disse.

Freixo, que é colunista da Folha, já havia lançado sua pré-candidatura ao cargo há duas semanas, em evento num clube na Tijuca, zona norte do Rio. Ele terá como vice a professora da UFRJ Luciana Boiteux (PSOL).

É a segunda vez que o deputado concorre ao cargo. Em 2012, recebeu 28,15% dos votos (914 mil), mas foi derrotado no primeiro turno pelo prefeito Eduardo Paes, que teve 64,6% dos votos (2,09 milhões).

Nesta quarta-feira, o candidato se mostrou confiante numa vitória se alcançar o segundo turno. Ele citou a experiência obtida com a eleição municipal de 2012 e a perspectiva de uma "campanha mais sólida".

"Temos um programa que estamos há mais de um ano fazendo, que é o 'Se essa cidade fosse nossa', em que população opina sobre saúde, mobilidade, moradia. É mais democracia na cidade", disse o deputado.

Nascido em Niterói, Freixo, 49, se formou professor. Ele presidiu a CPI das Milícias na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) em 2008. Três anos depois, presidiu na mesma casa a CPI das Armas, Munições e Explosivos.

O deputado também defendeu melhorias na mobilidade urbana da cidade, que estaria excluindo uma "parcela significativa de moradores", um dos problemas que as obras da Olimpíada do Rio não resolveu.


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