Folha de S. Paulo


Museu de estátuas de cera retira boneco de Dilma no Paraná

Divulgação
Boneco de Dilma do museu Dreamland, que tem unidades em Foz (PR) e Gramado (RS)

Um museu de cera de Foz do Iguaçu (PR) que possui 96 bonecos de personalidades do Brasil e do mundo, o Dreamland, retirou o boneco da presidente afastada Dilma Rousseff. A ação tem gerado polêmica.

Segundo a direção do museu, o boneco está em manutenção e sua retirada, feita no mês passado, nada tem a ver com o processo de impeachment movido contra a petista.

Gerente do museu, Luiz Moreira não disse em que dia a peça foi removida. Mas, segundo o jornalista Jairo Eduardo Fabrício Lemos, que visitou o museu em 23 de abril, os turistas que estavam lá estranharam.

Nas redes sociais, foram veiculados comentários de que o boneco era alvo de "zoeira" por parte dos visitantes, o que teria contribuído para a sua retirada. "[Os visitantes] Faziam fotos com o dedo do meio na frente dela [estátua da Dilma] e postavam nas redes sociais", disse Lemos.

Moreira nega que essa seja a razão. De acordo com ele, a cada sete ou oito meses os bonecos precisam ser retirados para manutenção, que é feita na cidade de Gramado (RS), onde há outra unidade do Dreamland. "O museu não tem nada a ver com questões políticas", enfatizou à Folha.

Segundo o gerente, o boneco de Dilma está no museu de Foz do Iguaçu desde outubro de 2014 e não há motivos para ser retirado. Outros bonecos, segundo ele, foram levados para a manutenção no mesmo dia, entre eles o do ator Arnold Schwarzenegger.

O gerente não soube informar quando a estátua da presidente Dilma será recolocada no museu.

No Dreamland, é possível encontrar bonecos de personalidades da política, do esporte, das artes e de outros segmentos. Lá estão réplicas do craque argentino Maradona, da cantora Amy Winehouse (1983-2011), de Michael Jackson (1958-2009), entre outros.


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