Recém nomeado ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho (DEM-PE), rebateu as críticas de entidades e movimentos sociais à escolha de seu nome classificando os protestos como "preconceito e luta política".
A nomeação foi criticada por setores que lembraram que o DEM, partido do ministro, chegou a entrar no STF (Supremo Tribunal Federal) com uma ação contra as cotas em universidades.
"Educação não tem partido, tem que ser consenso nacional. Vamos tentar unir o Brasil. Isso é preconceito e luta política", afirmou.
Ele disse ainda que os reparos à sua nomeação são parte de uma "tática mesquinha", garantiu que todos os programas serão mantidos e que seu partido é a favor de "cotas para os mais pobres".
Mendonça Filho pretende fazer uma reunião de trabalho já nesta sexta-feira (13) para levantar "o quadro geral" da pasta. "Nossa intenção é fazer da educação um motor de equidade", disse.
DOIS EM UM
O ministro afirmou ainda que não há motivos para a classe artística se preocupar com a fusão das pastas de Educação e Cultura. Segundo ele, as duas linhas "serão contempladas".
"Você pode ter dois ministérios com pouca força ou duas áreas fundamentais cada vez mais fortalecidas", defendeu.
Editoria de arte/Folhapress | ||
Clique para conferir os ministros de Michel Temer, presidente interino da República |