Um dia depois de ser derrotada na votação do pedido de impeachment, a presidente Dilma Rousseff foi informada que dois ministros peemedebistas devem deixar seu governo, renomeou outros dois e fez questão de anunciar que um não voltará a seu governo por motivos de traição.
Eduardo Braga (Minas e Energia) e Helder Barbalho (Pesca) decidiram avisar a presidente que foram fiéis a ela até onde era possível.
Os reconduzidos, que se licenciaram do cargo para votar a seu favor, são Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia).
Também será renomeado um petista que deixou o cargo para votar contra o impeachment. Patrus Ananias volta para o Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Por outro lado, a presidente fez questão de afirmar publicamente nesta segunda-feira (18) que o deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) não volta para o governo por uma questão de traição. Ele havia se licenciado da Secretaria de Aviação Civil para votar com a petista, mas acabou apoiando o impeachment.
O clima interno no governo é de despedida, apesar de a presidente reafirmar nesta segunda que vai lutar até o fim contra o processo de impeachment no Congresso.