Folha de S. Paulo


Ex-ministros que deixaram cargos votam contra impeachment

Renato Costa/Folhapress
BRASILIA, DF, BRASIL, 11/03/2016, Ministro da Saúde participa de mobilização contra ao Aedes aegypti em Brasília (DF). O Ministro da Saúde, Marcelo Castro, participará, nesta sexta-feira (11), em Brasília (DF), da mobilização envolvendo a rede escolar no combate e prevenção ao Aedes aegypti. A iniciativa, que acontece no Centro Educacional 01, às 11h, marca a Semana Saúde na Escola que acontece em todo o país.Antes, às 9h, o ministro da Saúde participará da ação nacional de combate ao mosquito nos prédios públicos federais. Castro realizará palestra para funcionários da Fiocruz, em Brasília, com orientações sobre prevenção e combate aos criadouros, além de vistoriar as instalações da unidade . (Foto: Renato Costa/Folhapress, PODER)
O ex-ministro da Saúde e hoje deputado, Marcelo Castro

O deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) deixou o cargo de ministro da Saúde para votar contra o impeachment no Congresso. "Hoje não é uma eleição indireta é um processo de impeachment de um presidente da República em um pais presidencialista. Isso pressupõe um crime de responsabilidade. A Dilma não matou, não roubou, não tem contas no exterior e não cometeu nenhum crime. O processo é artificial, falso e por isso eu voto contra", afirmou Castro.

Mais cedo, o deputado Celso Pansera (PMDB-RJ), que deixou o cargo de ministro de Ciências e Tecnologia também se posicionou contra o afastamento de Dilma.

O PMDB, partido dos ex-ministros, orientou sua bancada a votar pelo impeachment da presidente, mas deixou seus deputados livres para votarem como bem entendessem.

A VOTAÇÃO

A Câmara dos Deputados vota, neste momento, o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Se ao menos 342 parlamentares, entre os 513 da Casa, votarem a favor, o processo seguirá seu rito.


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