O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, afirmou na manhã desta sexta-feira (15), primeiro dia do julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, que o governo avalia outras ações ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Ao chegar à Câmara para fazer a defesa formal de Dilma no plenário da Casa no processo de impeachment, Cardozo avaliou o julgamento do Supremo da noite de ontem, que julgou liminares requeridas pelo governo, que queria adiar a votação de afastamento de Dilma e alterar a ordem de votação dos deputados.
"Embora [os ministros do STF] não tenham dado a liminar que foi pedida, acolheram a tese da defesa quando registraram que a denúncia que está julgada nesse momento diz respeito apenas àquilo que está sendo recebido pelo presidente Eduardo Cunha. Outros fatos que não sejam o episódio da abertura dos créditos adicionais, nem as chamadas pedaladas fiscais de 2015 não estão sendo considerados", afirmou o ministro da AGU.
Antes de Cardozo, ocupou a tribuna da Câmara um dos autores do processo de impeachment de começa a ser julgado nesta sexta, o advogado Miguel Reale Jr, que defendeu sua tese de afastamento de Dilma.