Folha de S. Paulo


Pezão recebe alta de hospital e diz que PMDB 'ainda está' no governo Dilma

Armando Paiva/Fotoarena/Folhapress
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (esq.), dá entrevista ao lado do vice, Francisco Dornelles, após ser reeleito
Luiz Fernando Pezão (esq.) ao lado do vice Francisco Dornelles após reeleição para o governo do RJ

Depois de 19 dias internado para o tratamento de um câncer linfático, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), deixou o hospital no fim da manhã desta quinta-feira (31). Ele retomará o tratamento em 15 dias.

"Foram 19 dias muito difíceis, mas a gente vê também o quanto que é importante cuidar da saúde, estar perto da família... Agora é continuar com o tratamento, que é um tratamento longo e não é fácil", afirmou, em breve entrevista na saída do hospital.

Pezão, 60, foi diagnosticado com câncer na última quinta (24) e passou pelas primeiras sessões de quimioterapia nos últimos dias. Ele havia dado entrada no hospital para exames de rotina, mas foi internado após a constatação de um quadro infeccioso.

Segundo o médico responsável pelo seu tratamento, o oncologista Daniel Tabak, o governador reagiu bem à primeira fase do tratamento.

Pezão se licenciou do cargo por 30 dias, período em que o Estado será governado pelo vice, Francisco Dornelles. "Dornelles é o melhor vice que existe no Brasil e hoje o melhor governador. Tenho certeza que vai me ajudar nesse momento difícil", comentou ele.

Questionado sobre a saída de seu partido do governo no período em que esteve internado, respondeu que "o PMDB está lá ainda". "Os ministros estão lá, vai demorar para sair", disse.

Uma vozes mais ativas em defesa do governo Dilma Rousseff no PMDB do Rio, Pezão sinalizou a manutenção do apoio, ao responder se mantinha solidariedade à presidente, com quem manteve contato durante os dias de tratamento. "Sempre", afirmou.


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