Folha de S. Paulo


PMDB de Minas rompe com Dilma, mas segue com governador Pimentel

O PMDB de Minas Gerais decidiu, nesta segunda-feira (28), romper com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

Quase por unanimidade (com apenas um voto contra), o diretório regional do partido decidiu que, na reunião nacional que acontecerá na terça (29), os filiados votem pelo afastamento em relação ao governo federal.

Alan Marques - 2 mar. 2016/Folhapress
Da esq. para dir.: o governador de Minas, Fernando Pimentel, a presidente Dilma e o vice Michel Temer
Da esq. para dir.: o governador de Minas, Fernando Pimentel, a presidente Dilma e o vice Michel Temer

Contudo, ainda não há decisão sobre rompimento com o governo do Estado, Fernando Pimentel (PT). O vice-governador, Antônio Andrade, é presidente do diretório mineiro.

Na Assembleia Legislativa, o PMDB é a maior bancada, com 13 deputados estaduais (17% do total). O partido ainda tem cinco secretarias estaduais: Agricultura, Cultura, Meio Ambiente, Desenvolvimento Regional e Desenvolvimento Econômico.

Na esfera federal, o PMDB-MG ocupa o Ministério da Aviação Civil (sob o comando do ministro Mauro Lopes) e possui seis deputados federais.

O governador Fernando Pimentel não se pronunciou. A assessoria do governo mineiro informou que não há discussões a respeito do destino dos cargos do partido no âmbito estadual, e que a situação segue como está. No início do mês, reportagem da Folha mostrou que parte dos peemedebistas passou a se queixar publicamente da gestão Pimentel.

O PMDB-SC foi o primeiro a decidir desembarcar do governo Dilma, no último dia 14. O diretório do Rio de Janeiro, o maior e mais influente, também já sinalizou que deve abandonar a administração petista.


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