Folha de S. Paulo


Ida de Dilma ao Congresso foi gesto de humildade, diz Jaques Wagner

Alan Marques/Folhapress
A presidente Dilma é recebida pela cúpula do Legislativo e do Judiciário ao chegar ao Congresso
A presidente Dilma é recebida pela cúpula do Legislativo e do Judiciário ao chegar ao Congresso

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, disse que a presidente Dilma Rousseff fez um gesto de "humildade" e em direção "ao diálogo" ao decidir participar pessoalmente da solenidade de abertura dos trabalhos do Congresso.

Durante seu discurso, a presidente foi vaiada em seis ocasiões, especialmente nos momentos em que defendeu a recriação da CPMF.

Wagner minimizou as reações. "Como se trata de uma solenidade, melhor não ter [vaia], mas quem sou eu para dizer o que pode e o que não pode se fazer nessa Casa", declarou.

O ministro disse que reações adversas são naturais no ambiente da política, mas que o momento requer calma. "A minha recomendação é maracujina para todos", brincou.

O ministro atribuiu a hostilidade a Dilma às "paixões" naturais da política, mas ressaltou que, ao pedir a colaboração de todos, a presidente sinaliza na direção do que quer o "país".

"É isso o que o povo quer", concluiu.


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