Folha de S. Paulo


Delações geram cadeia de revelações sobre a corrupção na Petrobras

Paulo delatou Alberto, que delatou Julio, que delatou Augusto, que delatou Pedro, que delatou J. Vaccari Neto, que ainda não delatou ninguém.

À maneira de uma trilha de peças de dominó, cada acordo de delação premiada firmado na Operação Lava Jato levou à rendição, por meio de nova colaboração, de outra figura do esquema de corrupção descoberto na Petrobras.

Procurador da República que atua na operação, Deltan Dallagnol usou a metáfora das peças em palestra recente. Disse que as colaborações geram um "efeito cascata". Hoje, a investigação conta com ao menos 35 delatores, que tiveram suas penas reduzidas pelos acordos.

Com consultas aos termos de delação, foi possível traçar relações diretas entre os principais colaboradores. Também foram incluídas todas as menções entre delatores e aos principais presos da operação –evidenciando quais estão sob maior pressão para firmar novos acordos.

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Marcelo Pliger/Editoria de Arte/Folhapress
REAÇÃO EM CADEIAComo uma delação impulsionou mais de uma dezena de réus a revelar o que sabem

Rede de delações do petrolão


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