Folha de S. Paulo


Líderes de países do Mercosul prestam apoio a Dilma por impeachment

Moises Castillo/Associated Press
Uruguay's President Tabare Vazquez speaks to reporters as he arrives to the CEO Summit of the Americas in Panama City, Friday, April 10, 2015. The second CEO Summit organized by Panama's government and the Inter-American Development Bank, gathers business and political leaders, just before the start of the VII Summit of the Americas. (AP Photo/Moises Castillo) ORG XMIT: MCX103
Presidente do Uruguai, Tabaré Vézques

A presidente Dilma Rousseff recebeu a solidariedade dos líderes dos países do Mercosul pela crise política em que está envolta no front doméstico.

A mandatária brasileira tenta evitar que o pedido de impeachment contra ela tenha prosseguimento.

O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez –que pertence à Frente Ampla, partido de esquerda que é próximo ao PT– afirmou que Dilma governa com "integridade".

"Estamos com você, companheira", discursou o uruguaio.

Em meio à discussão no Mercosul sobre possíveis sanções à Venezuela, o presidente Nicolás Maduro não apareceu. Foi representado pela chanceler Delcy Rodríguez.

"Estamos solidários pelo assédio sofrido por Dilma, saudações carinhosas do presidente Nicolás Maduro", disse Rodríguez.

No sábado (12), o presidente boliviano Evo Morales também se manifestou contra o impeachment de DIlma e disse que está em preparação no Brasil um "golpe de estado parlamentar".

Em entrevista ao jornal simpático ao kirchnerismo "Página 12", Evo comparou a situação atual do Brasil com a do Paraguai de Fernando Lugo, deposto em 2012 após um processo de impeachment relâmpago.

"É um golpe parlamentário em preparação. Já houve um golpe no Congresso do Paraguai, e agora está acontecendo [o mesmo] no Brasil (...) são os grupos oligárquicos os que têm detêm poder político", afirmou.

A repercussão do pedido de impeachment


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