Manifestantes realizaram na manhã desta quarta-feira (16) em Maceió um ato em favor do governo Dilma Rousseff e contra o impeachment da presidente petista.
Não houve tumulto na capital alagoana, mas o ato provocou congestionamento na cidade e gerou reclamações de motoristas.
O manifesto, chamado de Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Democracia, está agendado para ocorrer ainda em diversas cidades brasileiras –a grande maioria deles será à tarde. Em São Paulo, a concentração está prevista para o vão livre do Masp a partir das 17h.
Também contra o ajuste fiscal e a favor da cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), os atos são realizados por entidades como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e a UNE (União Nacional dos Estudantes).
Em Maceió, os manifestantes iniciaram o ato na praça Centenário, localizada na principal avenida da capital, a Fernandes Lima. Representantes de diversos movimentos vestem o vermelho e carregam bandeiras a favor da presidente Dilma.
Os manifestantes gritaram palavras de ordem, como "não vai ter golpe". Eles também fizeram uma ciranda e cantaram, ao som de batuques: "marcha, mulher, marcha / molha o pé, mas não faz a unha / viemos de todo o Estado para botar pra fora o Eduardo Cunha!"
Segundo os organizadores, o ato começou com cerca de mil pessoas concentradas no local. Às 13h, chegaram à praça dos Martírios, sede do governo do Estado. Estão no local, segundo os ativistas, 4.000 manifestantes. A PM fala em mil pessoas. Lá, os manifestantes começaram a dispersar no início da tarde e encerraram o ato.
Mais cedo, em Cuiabá, foi feito uma panfletagem na garagem da empresa de transporte Pantanal e nas praças Maria Taquara e Ipiranga, segundo representantes da CUT do Estado. O grande ato está previsto na capital de MT para as 17h.