No dia seguinte ao governador Geraldo Alckmin sinalizar apoio à pré-candidatura de João Doria Jr. à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, o empresário recebeu, na noite desta terça-feira (15), o vice-governador Márcio França, presidente do PSB de São Paulo, e Carlos Batista, que comanda o PPS na capital paulista, em um ato em seu comitê de pré-campanha.
"Nós que somos aliados do governador temos um projeto com o governador. Nós que somos partidos aliados temos uma estratégia: se o candidato (do PSDB) escolhido for alguém sintonizado com o governador, estaremos juntos na disputa. Abrimos mão de uma candidatura importante em São Paulo para acompanhar os passos do governador", afirmou França. Segundo ele, entretanto, o "PSDB tem que ter sabedoria de escolher alguém que tenha essa sintonia. Se escolher, estaremos juntos. Se não escolher vamos pensar lá na frente o que vamos fazer".
O vice-governador fez a defesa das prévias do PSDB. França disse que, como governador, Alckmin poderia escolher "esse ou aquele" candidato, "mas disse para todos eles: vão disputar o caminho natural do voto, que é esse aqui".
"Ninguém vai ser indicado por ser amigo de alguém ou porque é de um partido qualquer. Tem as composições da política, mas se não tiver competência não fica. É assim que ele age. É o jeito dele", afirmou França em referência ao governador.
Também presente, o presidente estadual do PSDB de São Paulo, Pedro Tobias, afirmou que "o ato é muito importante para o grupo do governador". Segundo ele, para que Alckmin consiga ser candidato a presidente em 2018, precisa ganhar a eleição em São Paulo, "senão complica".
"A eleição em São Paulo passa pela mão dele. Sem apoio do governador, não adianta. E você esta conseguindo, viu João, esse apoio direto ou indireto", disse Tobias. "Vou ser franco: quem Geraldo apoia, eu apoio."