Manifestantes derrubaram, após o fim do desfile de 7 de Setembro, parte das placas de proteção instaladas na Esplanada dos Ministérios.
Desde 2013, quando várias manifestações sacudiram as principais cidades do país, o governo passou a adotar esse tipo de proteção nos desfiles pelo Dia da Independência na capital federal.
Os manifestantes, que estavam concentrados no gramado central da Esplanada dos Ministérios, em frente à Biblioteca Nacional, caminharam em direção às placas de metal logo depois do encerramento do desfile, que foi acompanhado pela presidente Dilma Rousseff, o vice, Michel Temer, ministros e outras autoridades.
Parte da proteção foi ao chão, mas não houve conflito com os policiais militares.
Ao derrubar as placas, os manifestantes ficaram próximos da via onde ocorreu o desfile. Eles ficaram no gramado central da Esplanada gritando contra simpatizantes do PT, que levavam faixas e bandeiras vermelhas. Apesar da troca de acusações e do clima tenso, não houve confronto entre os dois grupos.
O ministro José Elito (Gabinete de Segurança Institucional) negou ter havido reforço na segurança neste ano em comparação com as edições mais recentes do desfile de 7 de Setembro. "Todos os anos é da mesma forma. [Não houve] Nada diferente", afirmou.
Por volta das 12h, quatro trios elétricos de movimentos contra o governo seguiram rumo ao Congresso Nacional, mas foram impedidos pela PM de chegar perto do prédio. Fizeram a volta e encerraram o protesto no ponto de onde haviam partido.
Não houve registro de confrontos. Segundo a PM, cerca de 25 mil pessoas –entre manifestantes e público do desfile– foram à Esplanada dos Ministérios neste feriado.
