Folha de S. Paulo


Parlamentar e empresas citadas no caso negam participação

Procurado, o deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB-BA) afirmou que não foi responsabilizado pelas autoridades que investigaram as irregularidades no metrô.

Ele também afirma que não vê conflito com sua atuação na CPI da Petrobras.

"Eu sempre conduzi com muito cuidado [minha atuação]. Não sei nem se teria acontecido isso [o cartel em Salvador], pode até ter acontecido, mas tem que se avançar nas investigações", disse.

"É o que a gente está tentando fazer também na CPI", completou.

De acordo com o deputado, as empresas acusadas nunca o procuraram.

A Camargo Corrêa, em nota, reiterou apenas que o processo encontra-se suspenso por decisão judicial.

Já a Andrade Gutierrez afirmou que não participou de cartéis em nenhum dos casos e nega irregularidades. A construtora disse que todos os seus contratos são firmados dentro da lei.

As empresas acusadas de integrarem um consórcio oculto na construção do metrô de Salvador negam a existência do esquema.

A Odebrecht disse que, por isso, desconhece qualquer questão relacionada à obra.

A OAS, por sua vez, disse que "refuta veementemente tais alegações".

A Queiroz Galvão e a Alstom afirmaram que não atuaram no metrô de Salvador.

Já a Constran sustenta que não é apontada como integrante do "clube" de empreiteiras na Petrobras e que só foi comprada pelo grupo UTC em 2010. A Engevix não respondeu à reportagem.


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