Folha de S. Paulo


Cunha diz que Eduardo Paes é seu candidato a presidente para 2018

Sergio Lima - 18.mar.15/Folhapress
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-AL), em sessão em que houve bate-boca com Cid Gomes
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, em sessão em que houve bate-boca com Cid Gomes

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta sexta-feira (20) que o prefeito do Rio, Eduardo Paes, também do PMDB, é seu candidato favorito à Presidência nas eleições de 2018. Ele ainda atacou o ex-ministro da Educação Cid Gomes (Pros), dizendo que ele "se acha um indígena".

Cunha foi questionado em Curitiba a respeito de especulações sobre uma eventual candidatura sua à Presidência da República daqui a três anos e desconversou.

"Meu candidato a presidente é Eduardo Paes. Trocaram o Eduardo, trocaram o sobrenome", disse.

O ataque a Gomes, que pediu demissão após uma discussão no Congresso na última quarta (18), ocorreu na mesma entrevista.

"É um desqualificado, teve o destino que queria ter ao ser demitido. A Câmara o está processando. Não vou bater boca com aquele que se acha inimputável, ele se acha um indígena. É o caso de processo judicial", afirmou.

GIRO PELO BRASIL

Cunha iniciou em Curitiba um projeto chamado "Câmara Itinerante", de sessões nas Assembleias pelo país. No Paraná, ele comandou uma audiência sobre reforma política e ouviu elogios de diversos políticos, como o governador tucano Beto Richa, que prestigiou o evento.

Na capital paranaense, ele afirmou que a crise política será superada quando o governo Dilma buscar a reaproximação com a sua base. "Vamos dar um tempo para que o governo se reorganize na sua articulação política."

O peemedebista também criticou o pacote anticorrupção lançado pela presidente nesta semana. Disse que duas das propostas estão em tramitação há anos e que só agora receberam prioridade. "Se os projetos fossem tão importantes, se tivessem dado urgência dez anos atrás, poderíamos não estar discutindo CPI da Petrobras."

No evento, o peemedebista bateu boca com um grupo de cerca de dez pessoas que protestava nas galerias por financiamento público eleitoral. Na saída, abreviou uma entrevista porque os manifestantes permaneceram por perto gritando e criticando a falta de participação na audiência.


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