Folha de S. Paulo


Sem tornozeleiras, acusados por morte de cinegrafista continuam presos

Por falta de tornozeleiras eletrônicas, os alvarás de soltura expedidos para Fábio Raposo e Caio Silva não poderão ser cumpridos.

Acusados de provocar a morte do cinegrafista Santiago Andrade em fevereiro de 2014, ambos permanecem desde então no Complexo Penitenciário de Bangu.

Nesta quinta-feira (19), a Justiça desqualificou a acusação de homicídio triplamente qualificado apresentada pela promotoria. Com a decisão, os dois réus foram beneficiados por alvarás de soltura. Para a libertação, no entanto, havia a exigência de usassem tornozeleiras eletrônicas fora da prisão.

Em nota divulgada nesta na tarde desta quinta, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) confirmou que o oficial de Justiça esteve pela manhã na "Penitenciária Bandeira Stampa, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, com o alvará de soltura de Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza".

A Seap informou que no ofício existia a determinação para o uso de tornozeleiras eletrônicas, "porém, o fornecimento da mesma foi interrompido em 06 de dezembro de 2014, por atraso nos pagamentos."

Procurada pela Folha, a Seap ainda não informou se outros detentos com alvarás de soltura enfrentaram problemas semelhantes nos últimos quatro meses.


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